“Gostaria muito, mas não consigo viver apenas de coworking”

 

Muita gente acha que o dono de coworking é uma pessoa que tem muito tempo disponível, principalmente quando nos vê andando pelo escritório no meio da tarde, com uma xícara de café na mão.

 

Mas a verdade é que a gente disfarça muito bem.

 

Normalmente, vivemos jornadas duplas e até triplas, com vários outros trabalhos combinados à gestão de nossos espaços. Quase como Clark Kent e Super-Homem, Peter Parker e Homem-Aranha, Bruce Wayne e Batman e o meu favorito pessoal: Diana e a Mulher Maravilha. Depois que a gente abre um coworking, percebe que não existe um currículo mínimo para ser fundador de espaços compartilhados. E percebe que o metier não é tão rentável assim.  Calma, não estou dizendo que ser dono de coworking é morrer de fome. O que quero dizer é que o coworking ajuda a pagar as contas, mas o dinheiro vem de nossas especialidades.

 

Conheço fundadores que atuam nas mais diversas áreas: de advogados a engenheiros, passando por designers, internacionalistas – opa! –, administradores, contadores, e por aí vai. Uma looooonga lista, recheada de curiosidades e de surpresas muito bacanas. A formação do dono do espaço (e seus gostos, cultura e preferências) tem influência direta no ambiente, decoração e serviços oferecidos. Em São Paulo, por exemplo, tem espaços com a temática de super heróis (a sensacional Blocktime Coworking, em Pinheiros), locais especializados em inovação – taí o Clube de Negócios nosso de cada dia, com serviços que vão de mentoria a pré-aceleração de startups-, locais espetaculares, em bairros bacanas da cidade (AkasaHub, com móveis e instalações maravilhosas) e atividades muito, mas muito legais, como noite do ukulelê – realizada pelo Pixels, em Moema. A lista pode se estender por dezenas de espaços sensacionais, que você encontra no Coworking Brasil.

 

Sobre a ‘vida dupla’ que levamos… bom, aí vai de cada fundador. Eu, por exemplo, trabalho com empreendedorismo de alto impacto, startups, modelagem de negócios, pitch e acesso ao investimento. Contribuo com algumas iniciativas, lidero outras, cuido de relacionamento com investidores. Tem um monte de founders que possuem clientes em áreas não relacionadas ao coworking e conseguem trazer seus trabalhos para o espaço. Já reparou que alguns espaços possuem pessoas de determinadas áreas em maioria? Ou que lembram alguma profissão? Então… certeza que tem a ver com o fundador!

 

Quer saber mais sobre o perfil do espaço? Peça para conhecer o dono. Sempre dá para ter uma ideia mais bacana do que vem por aí!

 

 

E você? É dono de coworking e quer que seus residentes saibam de algo? É residente e tem dúvidas? Me escreve: laura@clubedenegocios.biz